sexta-feira, 10 de julho de 2020

Sensacionalismo e Punitivismo

No início deste mês de julho, passei em frente a um posto policial onde várias viaturas estavam paradas na rua com policiais conversando sobre algum assunto que não ouvi. As viaturas eram carros novos, grandes e aparentemente potentes (não conheço muito do assunto automotivo). Um último policial mais afastado dos demais (há uns 10 metros) conversava sorridente com o motorista do primeiro de uma fila de carros que aguardavam a movimentação policial abrir caminho. Um ou dois minutos depois os policiais abrem caminho: Saem acelerando ruidosamente suas viaturas. Vai ver estavam à trabalho, mas o que me importa é que me lembrei de alguns outros policiais e pessoas próximas destes…


Um Possível Exemplo de Repertório Policial-Militar

Entre os anos de 2010 e 2014 um policial se aproximou de meu grupo de amigos. Eu o conhecia pouco, praticamente só de vista até então. Após ele sair e conversar com nosso grupo de amigos ao longo destes 4 anos, percebi uma série de comportamentos e características deste policial. Era uma pessoa que oscilava entre o emotivo ingênuo e o espertalhão (quando se empolgava com alguém, era facilmente enganado, mas frequentemente tentava levar a melhor enganando outras pessoas). Emoções são sentimentos expressos, ou seja, que os outros percebem, então é mais fácil de classificar e comentar. O policial era um cara ativo, constantemente frequentando barzinhos e buscando parceiras. No mínimo uma vez em que falou sobre suas parceiras, manifestou um desejo de namoro / “relacionamento sério”. Porém aparecia com uma diferente a cada mês em média… Em um “namoro” que durou um mês, este policial compartilhou as senhas de seus e-mails e redes sociais com a parceira… Que o abandonou no final do mês. Em outro namoro, achou um absurdo a moça sair com outro cara enquanto ele saia com outras moças. Ficou indignado.
Num “rolê” entre bares, xavecou uma moça: A moça se interessou por ele. Ele se incomodou e perguntou se alguém do nosso grupo não podia “pegar” a moça para livrar ele.
Um dia ele foi afastado da polícia por comportamento indevido. Os amigos dele diziam que estava instável ou abalado emocionalmente. Numa conversa pelo Facebook, ficou indignado ao descobrir o descaso do governador Alckmin (PSDB SP na época) com as mulheres grávidas (gestantes). Afirmou: “Isso é um absurdo! Que venham os militares!” Por fim, a última conversa que tive com ele, o policial estava se exibindo por conseguir falsificar documentos para adquirir a bolsa do ENEM para cursar direito numa faculdade privada. Depois disso só o vi em redes sociais, para ser exato no Instagram. Na época eu tinha poucos contatos nesta rede social (menos de 100) e logo após aceitá-lo como “amigo” do Instagram, passei a receber sugestões de perfis (ou páginas) de exaltação do corpo masculino… Basicamente uma (ou mais) páginas onde policiais que praticavam muitos exercícios físicos posavam para as fotos sem camisa para mostrar a musculatura do tronco e braços ou posavam apenas de sunga. Logo percebi que as sugestões do Instagram eram relacionadas aos meus contatos, então conferi o perfil do (ex) policial e confirmei que ele seguia estas páginas de suposta “masculinidade militar”… Resolvi o problema cortando o contato no Instagram.
 Agora uma breve análise do “universo” (meio) deste ex policial: Esta exaltação do corpo (masculino), o comportamento do “eu posso trair mulher, mas mulher não pode me trair”, a confiança cega em militares como se não fossem capazes de corrupção… São todos traços de duas “ideologias” ou de duas centralizações de ideias: O militarismo e o machismo. Todos estes traços são facilmente encontrados em outros policiais, militares e idólatras destas classes. Isto se dá pela obsolescência destas instituições que são focadas em obediência e rigor acima da lógica e acima do comprometimento com a população. A militarização é um movimento de defesa. Ocorre no mundo porque as nações tiveram e ainda têm suas diferenças e porque o ser humano ainda cogita a violência como uma solução de problemas relacionados a estas diferenças. Só que em países com alta desigualdade socioeconômica, o poderio militar é facilmente virado contra a própria população. O uso de forças militarizadas contra criminosos da própria nação e principalmente contra manifestações populares, vai além da militarização de instituições como a polícia: Fazem parte do militarismo.



Militarismo e Movimentos Policialescos

Basicamente o militarismo é a expansão dos ideais e atividades militares para além da estrutura militar. Isto não ocorre só quando o exército se intromete em assuntos políticos e econômicos: Também ocorre quando a polícia faz este movimento, ou quando é usada neste sentido: O estado policialesco, por exemplo, é um termo usado quando utiliza-se da polícia federal ou até mesmo do judiciário para mostrar uma super eficácia na captura de (supostos) criminosos, ignorando leis, procedimentos e talvez, até os fatos. Já o jornalismo policialesco é um programa que se apresenta como jornalismo, mas põe a ação policial acima do valor das informações. Este tipo de programa visa ganhar a audiência dando ênfase na captura de um criminoso (ou suposto criminoso, afinal, às vezes nem se averiguam informações) pela polícia. Portanto a narrativa é considerada mais importante do que os fatos e o protagonista das ações (a polícia) é mostrado como um super herói sobrecarregado de trabalhos. Esta apresentação serve para geração de um medo nas pessoas que assistem o programa, e medo serve para submeter e manipular as pessoas, neste caso, serve para compelir as pessoas a permanecerem em suas casas assistindo tv. Mas o militarismo não para por aí. Nas redes sociais, policiais, militares e inúmeros fãs geram ruído a favor do porte de armas, das ações policiais e militares. Vendem estes grupos como heróis infalíveis e perfeitos. A intenção nem é alcançar a paz, pois posam para fotos com armas (de modo parecido com que alguns criminosos fazem) viaturas e uniformes, priorizando símbolos e mais símbolos de força, de valentia, e em alguns casos, até de suposta virilidade e masculinidade… Espalham boatos e paranoias: Comunistas espreitam de seus covis escondidos em qualquer canto do país. Vagabundos, geralmente pobres, pardos ou negros, estão por toda parte, armados e perigosos. Estudantes também são vagabundos, principalmente nas universidades federais. Estes são só alguns dos boatos bizarros sensacionalistas e propagadores da ignorância que rolam nestes grupos.

Nos anos mais agonizantes de minha conscientização política (2014 a 2016) lembro-me de dois fatos marcantes, ambos envolvendo o poder público do Paraná: O governador tucano diz em entrevista que policial não tem que pensar, não tem que ter educação. Pois gente educada ou inteligente questiona ordens… Pois é… Experimente substituir a polícia por matilhas de cães de guarda então… O outro, era um secretário boçal do Paraná, que ordenou que a polícia usasse um helicóptero para deter agentes carcerários e professores manifestantes que exigiam melhores condições de trabalho. Questionado pela mídia, por causa da brutalidade da ação, o infeliz tentou jogar a culpa no parceiro dele (o governador Richa) e depois no comando da polícia. A boçalidade foi tanta que ele foi desmentido pelos próprios (ex) simpatizantes, os policiais, diante a mídia e acabou destituído do cargo de secretário da segurança… Mas continuou com dezenas ou centenas de milhares de seguidores nas redes sociais, que continuavam a compartilhar suas notícias falsas, contra os direitos de trabalhadores, contra o auxílio dos mais pobres etc. Enfim, quando se exalta a ação militar, a força militar, a captura e a punição, acima de qualquer fato, surge o punitivismo.

Punitivismo

Mas mostrar gente sendo punida ao público serve à quem? Serve a quem inventa os inimigos e serve a quem já tem muito poder, seja econômico (dinheiro), político (leis), religioso (igrejas), militar (armas) ou midiático (meios de comunicação).
Mas por que o punitivismo serve a quem tem poder? O punitivismo é um direcionamento de emoções ruins (nocivas etc) à determinadas pessoas consideradas criminosas ou até mesmo consideradas vilões, independente se isto é verdade ou mentira. Portanto direciona também a estes alvos, os sentimentos negativos das pessoas que são mais particulares e muitas vezes mal correspondidos ou reprimidos. Este direcionamento requer um um dirigente, especificamente uma pessoa, ou pequeno grupo de pessoas com objetivos em comum, que tenha(m) alguma forma de poder: Seja o poder econômico, político, religioso, militar ou midiático. Por isso o punitivismo serve a quem tem muito poder como já citado anteriormente.
O punitivismo é facilmente usado quando determinadas populações acumulam muitos sentimentos negativos e/ou muitas frustrações. Pobreza, desemprego, aumento da criminalidade, enfim, impotência diante problemas sociais ou econômicos… Tudo isso gera sentimentos ruins e frustrações. E qual seria o problema do punitivismo, além de ignorar fatos? Bom... ignorar fatos já é suficientemente absurdo, pois indica que a verdade não importa: Pode-se inventar inimigos e puni-los para mostrar ao público, afinal o punitivismo também ignora direitos, de liberdade e de defesa, como se fazia em tempos medievais e anteriores: Na Inglaterra mulheres foram queimadas por serem acusadas de bruxaria. Na Valáquia (Romênia) empalava-se não só inimigos, como súditos infiéis. Os romanos crucificavam e por aí vai…

O punitivismo já foi utilizado numa das combinações mais grotescas de brutalidade da história humana ao lado de outras centralizações de ideias:
Ao lado do endurecimento dos sentimentos e do racionalismo das diferenças, mais especificamente ao lado de ideologias racistas como o darwinismo social. Os racismos, como muitos já sabem, consistem em pregar que determinada raça ou etnia é superior à(s) outra(s). Quais foram estas ideologias e quando foram utilizadas? Elas “explodiram” em 1939 e continuaram queimando objetos, corpos, pensamentos e sentimentos pelo menos até 1945. O punitivismo tomou a forma do fascismo vomitado na Itália e o racismo tomou forma do nazismo defecado na Alemanha.



A Conversão ao Punitivismo

Hoje vemos o crescimento de muitas comunidades que se dizem cristãs. Isto acontece não só devido a busca por algo superior ou por milagres de seres que alegadamente devem existir além do mundo físico / material. Isto acontece porque pessoas sofrem e buscam por alívio. Acontece porque existe o aumento da quantidade de pessoas pobres, o aumento do desemprego, o aumento da frustração, o aumento do desespero, o aumento da violência etc. E a religião, ou filosofia, (chame do que preferir) do cristianismo, originalmente prega a solidariedade, a caridade (não a esmola), o perdão das dívidas e o amor ao próximo. O perdão é o contrário do punitivismo. A solidariedade é o contrário da intolerância. O punitivismo se apoia em intolerância, ou seja, em jogar a culpa em outro, noutro grupo etc. Em suma, cristianismo é uma doutrina de amor ao próximo, ou seja solidariedade e perdão acima de tudo. Amar a Deus, é amar a mente criadora do universo, amar toda a criação e portanto amar (e perdoar) aos outros novamente. Ela é muito diferente do que se vê por aí em alguns “religiosos” que defende a ignorância e até mesmo os governos punitivistas. Portanto muitas das igrejas supostamente cristãs, pregam o contrário do que seu profeta, Jesus Cristo (ou Deus), pregava: Pregam mais punições (para quem não apoia suas respectivas igrejas) e pregam recompensas inalcançáveis, seja a riqueza na Terra ou em uma vida após a morte. No fim das contas vimos o punitivismo sendo pregado em praticamente todas instituições que se tornaram ferramentas de poder: No poder político, no exército, nas empresas de comunicação e até nas igrejas. Isto mostra que os sentimentos cultivados na maioria das nações são predominantemente negativos. São eles: o medo da pobreza, medo da violência (seja do crime ou da guerra), a frustração, a impotência, o desprezo pelo humilde e pelo diferente, a supressão de desejos etc. Além de cultivados, eles são direcionados aos supostos vilões, em sua maioria criações de quem detém mais poder.

Como Enfrentar?

Punitivismo e outras “ideologias” ignorantes se espalham com mais facilidade do que as ideologias que visam o bem da maioria. Isto se deve por uma série de fatores, como espalhar boatos não requer checagem de fontes, não requer notas de esclarecimento nem correções… Racismo e punitivismo se apoiam na falta de estudo, em sentimentos negativos, vazios de motivos (existenciais) e vazios de afeto. Portanto sair desta crise que afeta não só os brasileiros, como também grande parte da humanidade, é difícil, pois não bastaria impedir o cultivo destes sentimentos negativos. Seria necessária a conscientização dos problemas psicossociais (os problemas da sociedade e seus impactos nas pessoas). A conscientização se dá por meio da educação e do conhecimento humanizado, portanto o mero conhecimento técnico ou apenas profissionalizante não é suficiente. Além disto, é preciso entender a importância de se identificar e combater os poderes ou grupos que cultivam as grandes dificuldades e problemas da civilização. É preciso conter e reduzir a disparada da desigualdade de riquezas, pois a equidade também é contrária às ideologias das diferenças e/ou desigualdades como o elitismo, o racismo etc. É preciso combater o obscurantismo e o movimento anti ciência, pois essas ignorâncias permitem o direcionamento não só de sentimentos ruins como também permite que pequenos grupos com poder direcione a atenção das sociedades. Enfim, é um loooongo e árduo caminho. É uma luta numa escala “maior” (macro), contra corporações e governos anti educação, anti assistência e anti ciência, e numa escala “menor” (micro), contra “pequenos líderes” que pregam segregação e ódio em certas comunidades, sejam elas religiosas, empresariais ou sociais como vilas, bairros e favelas. Mas o mero aproximar de um sucesso nesta jornada de luta deve ser mais do que um alívio, deve ser muito compensador.

quarta-feira, 1 de julho de 2020

1º Bê a Bá da Realidade: O que é Política?

O que é Política afinal?
Chatice? Talvez também seja chatice, mas é muito mais do que isso.

Para responder o que é política, é preciso responder também o que é país.
País é uma bandeira? Um pedaço de terra? Um hino? Futebol e carnaval?
Nada disso. Estas coisas podem fazer parte de um país numa escala maior ou menor, mas não é o que significa um país.

Então país é um povo?
Quase. Esta resposta chega mais perto do que realmente representa um país. País é um grupo ou uma comunidade de pessoas, ou seja, um povo, mas também é suas necessidades como grupo e tudo o que representa este povo.
E quais são as necessidades de um povo? Isso pode variar um pouco em cada lugar do mundo, mas existem necessidades semelhantes entre vários países, afinal todos são principalmente habitados por seres humanos. Então algumas das necessidades básicas dos seres humanos em grupo, ou seja, como sociedade, são: Saúde, higiene (saneamento, água), educação (escolas de ensino fundamental até o profissionalizante e científico), segurança, proteção aos vulneráveis (crianças, idosos, gestantes, desempregados), comunicação, lazer e transporte… E estes são direitos de toda pessoa de um país como no Brasil.

Mas Por quê?
Porquê, de uma maneira simplória, os direitos devem ser garantidos para o maior número possível de cidadãos de um determinado país. Isso se chama equidade e faz parte das idéias de Democracia e de Justiça. Resumidamente democracia é um sistema de governo escolhido pelas pessoas. Já a justiça é um conceito necessário para qualquer civilização, pois sem ela não há país, não há nação, não há estado, resta apenas o caos. Restaria só a “lei do mais forte”, termo usado para explicar o comportamento dos animais em ambiente selvagem. Sem justiça, manda quem consegue manipular o maior número de pessoas, seja pelo dinheiro, pela propaganda ou pela força das armas. Espalha-se a idéia de cada um por si, o que acaba incentivando desde trapaças até todo tipo de crime, do furto ao assassinato. Justiça é uma das necessidades básicas para que haja SEGURANÇA. Segurança requer instituições de justiça (com juízes, tribunais etc) e de defesa nacional (instituições militares, como exército etc). Enquanto as instituições de justiça auxiliam na segurança interna, os exércitos existem para defender o país em relação às AMEAÇAS EXTERNAS. Ou seja, ameaças que vem de fora do país, seja por causa de espionagem, do comércio de substâncias ilegais (tráfico) ou por causa de guerras etc. A segurança e todas outras necessidades do povo (sociedade) fazem parte da INFRAESTRUTURA de um país. Infra quer dizer “de base”, básico, o mínimo para que algum sistema funcione! E estrutura, é claro, refere-se ao conjunto de instituições (locais como hospitais, tribunais, abrigos, escolas, delegacias etc) e todos seus profissionais que formam estes serviços tão importantes para todos.

Então como lembrar de tudo isso que é tão importante para um país? Como organizar isto?
Com a tal da Constituição, um tipo de “livrinho” (ok, é longo, tá mais para livrão) que tem todas as leis do país, às vezes, num linguajar muito complicado para o nível de estudo de grande parte do povo brasileiro. E como as pessoas de um país vão conseguir ver se tudo isso está funcionando? Como garantir que tudo isto funcione?
Com a tal política, é claro…
Política não é coisa político? "Político é tudo ladrão!" Pois é... Isto é o que ouvimos por aí, mas o que temos para nos organizar como país é isto: Um sistema político. Um sistema no qual elegemos a cada 4 anos representantes da MAIORIA do país (no caso o Brasil). A política é a execução de todo o sistema do país. É a manutenção da infraestrutura, a garantia de direitos do povo etc.
Para não enrolar muito e não complicar logo de cara, vamos resumir nos grupos de pessoas que representam a política em si. Eles estão divididos em 3 tipos (esferas) de poder (autoridade que representam o povo, ao menos, supostamente): Executivo; Judiciário; Legislativo. Nas eleições podemos votar em quem vai ocupar cargos no Poder Executivo e no Poder Legislativo. Os cargos do poder Executivo são os mais famosos: o presidente (do país), o governador (do estado) e o prefeito (da cidade). Eles são responsáveis por executar as leis já existentes e por sugerir novas leis que devem ser aprovadas pelo legislativo. Os cargos do poder Legislativo são aqueles que muita gente nem sabe o que é, mas são bem importantes! Eles são os deputados e senadores que (de uma maneira resumida) criam as leis do país e aprovam ou reprovam modificações feitas pelos políticos do poder executivo. Por fim, existe o Poder Judiciário que parece ainda mais escondido do que o Legislativo, pois ninguém vota em quem vai ocupar seus cargos. São os juízes… e talvez os procuradores e alguns outros cargos… Então quem ocupa os cargos do judiciário?? Quem passa em concurso público... Que é uma outra história…
Juízes são responsáveis por julgar quem desrespeita (infringe) a lei, desde os crimes “de colarinho branco” (tipicamente ricos roubando mais dinheiro…) até os crimes cometidos por todo tipo de pessoa com menos dinheiro, enquanto procuradores deveriam levar denúncias da população (ou talvez de algum representante de uma comunidade) aos julgamentos ou às investigações.
TODA essa cambada nestes 3 poderes da política brasileira deveria representar o POVO, ou seja, a maioria da população, o maior número de brasileiros possível. Até mesmo a turma mais misteriosa do judiciário e principalmente do legislativo devem fazer a vontade da maioria.
Porquê política é a administração nacional, ou seja, a organização do país, e a distribuição de recursos feita pelos poderes PÚBLICOS e pelos representantes do POVO. (público significa do povo, da maioria...)
Se a cambada das instituições públicas e de representantes do povo faz ou não faz a vontade da maioria... é papo para uma próxima ocasião, pois este texto foi feito como um tipo de cartilha para explicar o básico de maneira bem simples.